sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Saudade

Eu sempre disse a mim mesmo
Que águas passadas não movem moinhos
Mas a saudade é um rio
Que vive passando pelo meu caminho

Quanto mais digo que odeio
Mais eu te rodeio com meu pensamento
Não adianta tentar te lembrar de outro jeito
Se o meu coração ama até seus defeitos
Não quer que eu esqueça jamais de você

E assim eu vou brigando
Com meu próprio ego
Quanto mais eu nego mais você me tem
Tento imaginar meu corpo em outros abraços
Mas em seu lugar eu não vejo ninguém

Todas as dores do mundo
Não ferem tão fundo
Quanto a sua ausência
Que me retalha, me corta,
Quase fecha a porta da minha existência...

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